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Inperio de Mwenemutapa
Inperio de Mwenemutapa

 

O Império Monomotapa (também grafado Mwenemutapa, Muenemutapa, ou ainda Monomatapa, que era o título do seu chefe) foi um império que floresceu entre os séculos XV e XVIII na região sul do rio Zambeze, entre o planalto do Zimbabwe e o Oceano Índico, com extensões provavelmente até ao rio Limpopo.[1] O território desse Império corresponde ao território dos atuais Moçambique e Zimbábue.

Este estado africano era extremamente poderoso, uma vez que controlava uma grande cadeia de minas e de metalurgia de ferro e ouro, cujos produtos eram muito procurados por mercadores doutras regiões do mundo.

É importante notar que, ao contrário dos soberanos de muitos reinos actuais ou recentes, os Mwenemutapas não formavam uma cadeia de descendentes - o sucessor de um Mwenemutapa falecido (ou deposto) era escolhido pelo conjunto dos seus conselheiros e dos chefes seus aliados, guiados por um ou mais "chefes espirituais" que interpretavam os "sinais" enviados pelos espíritos ancestrais da tribo.

HISTORIA

O primeiro europeu a tomar contacto com a cidade de Grande Zimbabwe, capital de Monomotapa, teria sido o navegador e explorador Português Sancho de Tovar[4]

Este Estado africano possuía ricas minas de ouro. O ouro teria sido a razão pela qual os portugueses engendraram a conquista do território, empenhado pelos moradores em troca das mercadorias que estes ofereciam e, num primeiro momento, justificou a manutenção lusa no atual território moçambicano, a partir de Sofala.[5]

As origens da dinastia governante remontam à primeira metade do século XV.[6] De acordo com a tradição oral, o primeiro "mwene" foi príncipe guerreiro de um reino Shona ao sul, chamado Nyatsimba Mutota, enviado para encontrar novas fontes de sal, ao norte.[7] O Príncipe Mutota encontrou o sal entre os Tavara, uma subdivisão do Shona, que eram notórios caçadores de elefantes. Foram então conquistados,[8] e sua capital estabelecida a 358 km ao norte do Grande Zimbábue no Monte Fura pelo Zambezi.[9]






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