Angina toracica Aviso médico |
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Classificação e recursos externos | |
CID-10 | I20 |
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CID-9 |
A angina de peito ou angina pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (isquemia) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). O termo deriva do grego ankhon ("estrangular") e do latim pectus ("peito"), e pode, portanto, ser traduzido como "um estrangulamento do peito".
Ataques de angina que pioram, que ocorrem durante o descanso e que duram mais de 15 minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de um infarto do miocárdio (popularmente conhecido por ataque cardíaco).
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A maioria dos pacientes com angina queixam-se de desconforto no peito, o desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação de choque. A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente), ombros e pescoço. A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas baixas. A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos. Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo descanso ou medicação específica. Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é, normalmente, angina.
Os factores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo, diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo.
Uma variante de angina (angina de Prinzmetal) ocorre em pacientes com artérias coronárias normais ou com níveis de arteroesclerose insignificantes. Pensa-se ser causado por espasmos nas artérias. Ocorre preferencialmente em mulheres jovens.
Em pacientes com angina ocasional que não têm dores no peito, um eletrocardiograma é tipicamente normal, a não ser que existam problemas cardíacos no passado. Durante a dor podem ser observadas modificações do eletrocardiograma. Para detectar estas variações podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o paciente corre numa esteira (teste ergométrico).
Em alguns casos específicos, é necessário a realização de angiografia: cateterismo cardíaco, exame que confirma a natureza da lesão cardíaca, e se o paciente é candidato a uma angioplastia, um bypass das artérias coronárias (cirurgia de revascularização do miocárdio ou "ponte de safena") ou outro tratamento.
Angina estável:
Angina instável e IAM:(Infarto Agudo do Miocardico)
O objectivo principal do tratamento de angina pectoris é aliviar os sintomas, diminuir a progressão da doença, e reduzir ocorrências futuras, especialmente ataques cardíacos. Foi demonstrado que uma aspirina (85 a 300 mg) por dia foi benéfica[carece de fontes] para todos os pacientes com angina estável que não têm problemas com o seu uso. Medicação à base de nitrato, beta-bloqueadores e bloqueadores do canal de calcio são usados para aliviar os sintomas de angina[carece de fontes].
Identificar e tratar factores de risco de doenças cardíacas é uma prioridade em pacientes com angina. Isto significa parar de fumar, perder peso (em caso de obesidade ou excesso de peso) e fazer testes ao colesterol alto, diabetes e pressão alta.
A angina também pode ser controlada com o apoio constante das pessoas próximas, ao fazer por vezes esquecer o que se passa e a ajudar a pessoa em causa nas alturas de dor[carece de fontes].